Rafael Correa

|nascimento_local = Guaiaquil, Equador |nacionalidade = |partido = Alianza País (2006–2018)
Independente (2018–presente) |alma_mater = Universidad Católica de Santiago de Guayaquil
Universidade Católica de Lovaina
Universidade de Illinois em Urbana-Champaign. |nome_mãe = Norma Delgado Rendón |nome_pai = Rafael Correa Icaza |cônjuge = Anne Malherbe Gosselin (Namur, 16 de dezembro de 1968) |filhos = Sofía, Anne Dominique, Rafael Miguel. |profissão = Doutor em Economia |religião = Católica romana |assinatura = Rafael_Correa_signature.svg |website = http://www.presidencia.gob.ec }} Rafael Vicente Correa Delgado (Guaiaquil, 6 de abril de 1963) é um economista e político equatoriano, tendo sido o 53.º presidente da República do Equador entre 2007 e 2017. Atualmente está sem partido, após se desfiliar, no início de 2018, do partido Alianza País, devido a uma disputa com seu sucessor Lenin Moreno.

Criado numa família de classe média na cidade portuária de Guaiaquil, Correa ganhou bolsas para estudar na Europa e nos Estados Unidos. Economista, foi assessor do ex-presidente Alfredo Palacio durante suas funções como vice-presidente. Depois, foi ministro de Economia e Finanças no início da gestão de Palacio na presidência, entre abril e agosto de 2005, após a destituição de Lucio Gutiérrez. Renunciou ao cargo por discordar da política presidencial. É casado com Anne Malherbe.

Durante sua gestão propôs uma postura nacionalista, oposta aos organismos multilaterais como o Banco Mundial e o FMI, e a favor de uma maior participação do Estado na exploração do petróleo.

No início de setembro de 2006, aparecia em terceiro lugar nas pesquisas eleitorais, passando para a liderança das pesquisas no começo de outubro. Candidato à Presidência da República pelo movimento Alianza PAIS (Patria Altiva (y) Soberana), obteve 22% dos votos nas eleições de 15 de outubro, ficando atrás do magnata da banana Álvaro Noboa (27%). No segundo turno disputado em novembro, obteve 56,67% dos votos válidos, contra 43,33% de Noboa. Correa tomou posse no dia 15 de janeiro de 2007, para um mandato de 4 anos. Participaram da posse políticos como os presidentes da Bolívia Evo Morales e da Venezuela Hugo Chávez, seus principais aliados no exterior, além de Luiz Inácio Lula da Silva do Brasil, Michelle Bachelet do Chile e Mahmoud Ahmadinejad do Irã.

Entre 2006 e 2016, a pobreza diminuiu de 36,7% para 22,5% e o crescimento anual do PIB per capita foi de 1,5% (contra 0,6% nas duas décadas anteriores). Ao mesmo tempo, as desigualdades, medida pelo índice de Gini, diminuíram de 0,55 para 0,47. Em 2019, em Puebla no México, participou da fundação do Grupo de Puebla, organização tida como a sucessora do Foro de São Paulo. Fornecido pela Wikipedia
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