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"A gente não esquece porque a gente sabe o que vai dizer" : uma etnografia da cantoria de pé-de-parede da zona da mata de Pernambuco /
[PT]Este trabalho é um estudo etnográfico da cantoria de pé-de-parede da Zona da Mata de Pernambuco. O pé-de-parede é uma reunião de fim de semana, que tem maior incidência no segundo semestre do ano, e congrega amigos, vizinhos e parentes no quintal de uma casa ou em um estabelecimento comercial se...
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| Formato: | Livro |
| Idioma: | Português |
| Publicado em: |
UFRJ,
2010
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| Assuntos: | |
| Acesso em linha: | https://minerva.ufrj.br/F/?func=direct&doc_number=000736475&local_base=UFR01 |
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aleph-UFR01-0007364752021-08-16T14:53:34Z00000nam 22 a 450020210816115229.0100524s2010 rjba r 000 0 por dBR-RjUFporBR-RjUFporengs-bl-peSilva, Simone."A gente não esquece porque a gente sabe o que vai dizer" :uma etnografia da cantoria de pé-de-parede da zona da mata de Pernambuco /Simone Silva.Rio de Janeiro :UFRJ,2010.xv, 305,[3]f. :il. ;30 cm +cd-rom.Orientador: Lygia Maria SigaudOrientador: Federico NeiburgBanca: José Sérgio Leite LopesBanca: Renata de Castro MenezesBanca: Antonádia BorgesBanca: Santuza Cambraia NevesInclui CD nº 108.Bibliografia: f. 295-303.[PT]Este trabalho é um estudo etnográfico da cantoria de pé-de-parede da Zona da Mata de Pernambuco. O pé-de-parede é uma reunião de fim de semana, que tem maior incidência no segundo semestre do ano, e congrega amigos, vizinhos e parentes no quintal de uma casa ou em um estabelecimento comercial semelhante a um bar para escutar uma dupla de poetas-cantadores criando versos de improviso. O objetivo dessa etnografia é compreender o significado da cantoria para as pessoas do contexto estudado e também apresentar a gênese da figura do poeta e o processo pelo qual o mesmo se insere na cantoria, desenvolve a habilidade de cantador e se torna “profissional”. Buscar-se-á demonstrar com esse estudo que a cantoria é um espaço de socialização entre amigos, parentes, vizinhos e familiares, é também o lugar onde o prestígio e a honra locais são reafirmados, é um dom que intermedeia as relações daqueles que dela participam. O material etnográfico permitiu discutir alguns pontos envoltos no ato da organização e realização desse evento, entre eles: a interface entre as mudanças ocorridas no âmbito da realização da cantoria e as transformações sócio-econômicas da zona da mata a partir dos 1960; a constituição da viola enquanto uma oportunidade de profissionalização frente ao trabalho na cana ou na roça; a relação de reciprocidade e a criação e reafirmação de laços e papéis sociais no ambiente da cantoria, uma singular forma de sociabilidade e, por fim, os vários sentidos que as pessoas dão ao dinheiro desde a organização à realização do evento.Também disponível on-lineResumos em português e inglês.Tese (doutorado)Universidade Federal do Rio de JaneiroMuseu NacionalPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Social2010-03-12Antropologia socialTeses.Interação social.Cantadores popularesPernambuco.Socialização.Poesia popularPernambuco.AntropologiaSigaud, Lygia,1945-2009.orient.Neiburg, Federico,1963-orient.Universidade Federal do Rio de Janeiro.Museu Nacional (Brasil).Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social.http://objdig.ufrj.br/72/teses/736475.pdfTextohttp://lattes.cnpq.br/9682379921530264Curriculum Lattes000736475UFR01TDFRJ72TesesT 2081631207200053132010052488Inclui cd-romUFR01TDFRJ73TesesANTROPOLOGIA/MN 588736475-202018100407 |
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Antropologia social Teses. Interação social. Cantadores populares Pernambuco. Socialização. Poesia popular Pernambuco. Antropologia |
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Antropologia social Teses. Interação social. Cantadores populares Pernambuco. Socialização. Poesia popular Pernambuco. Antropologia Silva, Simone. Sigaud, Lygia, Neiburg, Federico, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Museu Nacional (Brasil). "A gente não esquece porque a gente sabe o que vai dizer" : uma etnografia da cantoria de pé-de-parede da zona da mata de Pernambuco / |
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[PT]Este trabalho é um estudo etnográfico da cantoria de pé-de-parede da Zona da Mata de Pernambuco. O pé-de-parede é uma reunião de fim de semana, que tem maior incidência no segundo semestre do ano, e congrega amigos, vizinhos e parentes no quintal de uma casa ou em um estabelecimento comercial semelhante a um bar para escutar uma dupla de poetas-cantadores criando versos de improviso. O objetivo dessa etnografia é compreender o significado da cantoria para as pessoas do contexto estudado e também apresentar a gênese da figura do poeta e o processo pelo qual o mesmo se insere na cantoria, desenvolve a habilidade de cantador e se torna “profissional”. Buscar-se-á demonstrar com esse estudo que a cantoria é um espaço de socialização entre amigos, parentes, vizinhos e familiares, é também o lugar onde o prestígio e a honra locais são reafirmados, é um dom que intermedeia as relações daqueles que dela participam. O material etnográfico permitiu discutir alguns pontos envoltos no ato da organização e realização desse evento, entre eles: a interface entre as mudanças ocorridas no âmbito da realização da cantoria e as transformações sócio-econômicas da zona da mata a partir dos 1960; a constituição da viola enquanto uma oportunidade de profissionalização frente ao trabalho na cana ou na roça; a relação de reciprocidade e a criação e reafirmação de laços e papéis sociais no ambiente da cantoria, uma singular forma de sociabilidade e, por fim, os vários sentidos que as pessoas dão ao dinheiro desde a organização à realização do evento. |
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