Pierre Vidal-Naquet
Pierre Emmanuel Vidal-Naquet (Paris, 23 de julho de 1930 – Nice, 29 de julho de 2006) foi um historiador e intelectual francês, de origem judaica.Foi professor assistente na Universidade de Caen, posto da qual foi suspenso por assinar o Manifesto dos 121, em 1956. Participou do Centro de estudos comparados das sociedades antigas Louis Gernet, organizado por Jean-Pierre Vernant. Ocupou o cargo de diretor de estudos na École des hautes études en sciences sociales (EHESS).
Seus pais foram presos pela Gestapo e assassinados no campo de concentração de Auschwitz.
Foi um especialista em Grécia Antiga, e sua abordagem é tributária da antropologia estrutural. Possui uma produção expressiva acerca da Guerra da Argélia (1954-1962) durante a qual se posicionou contra à prática de tortura do exército francês, assim como pela História Judaica. Pronunciou-se contra a guerra do Vietnam, e as sucessivas guerras no Iraque foram também objeto de sua crítica e condenação. Criticou, por meio da imprensa escrita, a política expansionista israelense no contexto da Guerra dos Seis Dias.
Participou com Michel Foucault e Jean-Marie Domenach da fundação do ''Groupe d'information sur les prisons'' (GIP), que se preocupava com a situação das prisões na França. Seu livro ''Os Assassinos da Memória'' (1995), focado em desmontar os argumentos do negacionista dos campos de concentração, Robert Faurisson, foi traduzido para diversas línguas. Fornecido pela Wikipedia
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