Margaret Murray
|nascimento_local = Calcutá, Índia Britânica |morte_data = }} |morte_local = Welwyn, Hertfordshire, Inglaterra |pais_de_residencia = Inglaterra |nacionalidade = inglesa |etnicidade = Caucasiana |campo = Arqueologia, antropologia, egiptologia e folclore |instituicao_trabalho= University College London |alma_mater = University College London (1898–1935) }} Margaret Alice Murray (Calcutá, 13 de julho de 1863 - Welwyn, 13 de novembro de 1963) foi uma proeminente arqueóloga, egiptóloga, historiadora, folclorista e antropóloga britânica. Foi a primeira mulher a ser nomeada como palestrante no Reino Unido. Trabalhou na University College London de 1898 a 1935. Foi presidente da Sociedade de Folclore, de 1953 a 1955.Seus livros da década de 20 e 30 sobre a hipótese do culto bruxo foram fundamentais para inspirar os primeiros movimentos que deram origem à religião da Wicca.
Nascida em uma família de classe média alta em Calcutá, na Índia Britânica, Margaret cresceu dividida entre várias nações, como Índia, Reino Unido e Alemanha, estudando para ser enfermeira. Ao mudar-se para Londres, em 1894, começou a estudar egiptologia, na University College London, ficando amiga de Flinders Petrie, chefe do departamento, que a encorajou a publicar seus primeiros trabalhos acadêmicos e a apontou como professora assistente em 1898. Em 1902 e 1903, participou das escavações de Flinders em Abidos, no Egito, tendo descoberto o Osireion. Na temporada seguinte, investigou o complexo de Sacará, o que rendeu a ambos grande reconhecimento dentro da egiptologia. Complementando seu salário na universidade com palestras e aulas no Museu Britânico e no Museu de Manchester. No final de 1908, ela desenfaixou a múmia de Khnum-nakht, uma das múmias recuperadas da "Tumba de Dois Irmãos", tendo sido a primeira vez que uma mulher publicamente desenfaixou uma múmia. Notando a febre que a egiptologia tinha sobre os britânicos, Margaret escreveu vários livros sobre o assunto, todos voltados para o público leigo.
Margaret também se tornou muito íntima do movimento feminista, juntando-se à Women's Social and Political Union, devotando grande parte do seu tempo em melhorar as condições de trabalho das mulheres na universidade. Impedida de retornar ao Egito por conta da Primeira Guerra Mundial, ela focou os estudos na Hipótese do culto bruxo, uma teoria de que os julgamentos de bruxas na Idade Média foram uma tentativa de extinguir o paganismo que sobreviveu à perseguição cristã devotada ao deus com cornos. Apesar de grandemente desacreditada no meio acadêmico, a teoria ganhou atenção e teve grande influência no emergente movimento religioso da Wicca. De 1921 a 1931, Margaret trabalhou em escavações em sítios pré-históricos em Malta e Minorca, tendo grande interesse no folclorismo. Agraciada com um doutorado honorário em 1927, foi apontada como professora assistente em 1928 e aposentou-se da universidade em 1935. Neste ano, ela visitou a Palestina para ajudar na escavação de Flinders em Tall al-Ajjul e em 1937 liderou uma pequena escavação em Petra, na Jordânia. Assumindo a presidência na Sociedade de Folclore, ela palestrou em várias instituições, como a Universidade de Cambridge e continuou publicando livros até sua morte.
O trabalho de Margaret em egiptologia e arqueologia foi grandemente aclamado e ela ganhou a alcunha de Maior Mulher na Egiptologia, apesar de parte de seu trabalho ter sido ofuscado pelos trabalhos de Flinders Petrie. Já seus trabalhos sobre a história da bruxaria, o foi desacreditado academicamente e seus métodos pesadamente criticados pela comunidade científica. Devido ao seu trabalho e sua influência na Wicca, ela foi chamada pelos estudiosos como "Avó da Wicca". Fornecido pela Wikipedia
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