Alberto Fernández

Alberto Fernández e [[Joe Biden
Cristina Kirchner |antes2 = Alfredo Atanasof |depois2 = Sergio Massa |título3 = Legislador de Buenos Aires |mandato3 = 7 de agosto de 2000
a 25 de maio de 2003 |nome_comp = Alberto Ángel Fernández |nascimento_data = }} |nascimento_local = Buenos Aires, Argentina |nome_mãe = |nome_pai = |alma_mater = Universidade de Buenos Aires |cônjuge-tipo = Esposa |data_título1 = |cônjuge = Marcela Luchetti

Fabiola Yáñez
|filhos = 1 |partido = Justicialista
|profissão = Advogado, professor e político |religião = |assinatura = Firma de Alberto Fernández.svg }} Alberto Ángel Fernández (Buenos Aires, 2 de abril de 1959) é um político, advogado e professor argentino que serviu como Presidente da Argentina de 2019 a 2023. Filiado ao Partido Justicialista, Fernández foi eleito no primeiro turno da eleição de 2019 obtendo 48,24% dos votos derrotando o presidente Mauricio Macri, que tentava reeleição. Foi empossado no cargo em 10 de dezembro de 2019 juntamente com sua vice, a ex-presidente Cristina Kirchner. Foi sucedido na presidência por Javier Milei em 10 de dezembro de 2023.

Graduado em Direito, Fernández trabalhou como advogado e professor de Direito Penal na Universidade de Buenos Aires, função que passou a desempenhar em 1983. Interessado pela política desde a juventude, participou do governo de Carlos Menem e foi vereador de Buenos Aires por um mandato, entre 2000 e 2003. De 2003 a 2008, Fernández foi chefe de Gabinete da Nação Argentina, ocupando o cargo durante toda a presidência de Néstor Kirchner e parte da presidência de Cristina. Posteriormente, tornou-se crítico do governo kirchnerista, motivo pelo qual a renúncia de Cristina em ser candidata a presidente em 2019 e a escolha de Fernández como seu companheiro de chapa foi considerada surpreendente.

Membro do Partido Justicialista, de orientação Peronista, Fernández foi o candidato do partido eleição presidencial na Argentina em 2019 e derrubou o presidente incumbente Mauricio Macri com 48% dos votos (dois milhões de votos a mais que seu concorrente). Sua posição política foi descrita como de esquerda. Os primeiros dois anos de sua presidência foram limitados pela pandemia de COVID-19 na Argentina, durante a qual ele impôs medidas rigorosas de lockdown para suprimir a propagação da doença. Ele herdeou ainda do seu predecessor uma crise cambial severa. Embora a economia tenha recuperado em 2021–22, a inflação piorou e superou a marca de 100% (o índice mais alto desde 1991). A deterioração do quadro econômica atingiu sua popularidade, que permaneceu extremamente baixa durante todo o seu mandato, com o número de argentinos que desaprovavam sua administração variando entre 60% e 80% do eleitorado.

De acordo com o jornal britânico ''The Economist'', Fernández foi considerado "um presidente sem plano" e a sua presidência foi descrita como "fraca", aludindo à sua falta de tomada de decisão independente. Em vez disso, suas decisões eram fortemente influenciadas pela sua vice-presidente e ex-chefe de estado Cristina Fernández de Kirchner, também líder da coalizão de governo, que o próprio Fernández descreveu como "fonte permanente de consulta". Em abril de 2023, Fernández anunciou que decidiu não buscar a reeleição na eleição presidencial na Argentina em 2023. Fornecido pela Wikipedia
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